Olá, pessoal!
Uma de nossas resoluções no III Fórum Humanista Brasileiro foi a de criarmos um banco virtual de planos de aula em que vários educadores pudessem postar idéias testadas ou não para a sala de aula.
Aqui está:
http://aulaspelanaoviolencia.blogspot.com
Paz, Força e Alegria!
Sabine
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Resoluções do Grupo no III Fórum Humanista Brasileiro em Curitiba
CONFLITOS IDENTIFICADOS
" Se a única ferramenta que eu tenho é martelo, todo problema vai ser prego".
- Violência na atuação do professor
- Resistência à mudança por parte do coletivo, resistência a novas propostas
- Modelo violento de sistema escolar
- Políticas públicas para educação que precisam de melhorias ( tema da formação continuada do professor é de extrema importância).
- Necessidade de discutir a subjetividade ( o humano do ser humano)
- Material didático: implementação do sistema de apostilas em várias escolas, violência/discriminação apresentada no conteúdo de livros e apostilas, necessidade de que o professor construa seu próprio material para adequar-se ao contexto em que leciona e/ou que o professor analise criteriosamente o material didático que está utilizando, verificando a “cultura implícita”, eliminando as “faíscas” de violência ou de discriminação do livro, da apostila.
- Necessidade de buscar referenciais teóricos
- Necessidade de discutir o ensino à distância ( visão de ensino à distância como acesso a outras opções)
- O que fazer metodologicamente com as dificuldades de minha realidade? - Qual é o sentido dos conteúdos propostos nas unidades escolares?
- Privar o aluno do acesso aos conhecimentos implícitos nos conteúdos (privá-lo de múltiplos olhares)
- Metodologia ( necessidade de propor novas atividades + formas de nos relacionarmos)
PROPOSTAS DE AÇÃO
- Criar um banco de dados coletivo aberto na internet e com publicação periódica em formato impresso com planos de aula não-violentos contemplando os conteúdos propostos nos PCN por nível.
- Realizar uma pesquisa quantitativa (com apoio de Felipe UFPR) em relação à qualidade de vida e o educador. Exemplo: saber quantos profissionais optam por dobrar suas cargas horárias ou trabalhar em várias escolas por questão financeira e quantos optam por qualidade de vida; saber em que condições os que optam por qualidade de vida o fazem (será porque têm apoio financeiro de outros familiares ou porque realmente não colocam o dinheiro como prioridade?) .
- Propor que, a partir do grupo, surja uma "consultoria em não-violência" para apoiar educadores em situações pontuais. Algo como "Tem um problema e quer resolvê-lo de maneira não-violenta? Pergunte-nos como!" A idéia é que muitas vezes o educador quer fazer algo diferente, mas não conta com a ajuda de seus colegas imediatos da comunidade escolar e então poderia recorrer a nós, para debater a questão e buscar uma forma não-violenta de resolver o conflito.
- Realizar um trabalho de auto-conhecimento semanal entre os membros do grupo ( um horário virtualmente e possivelmente com textos circulando pela lista), propondo que todos os educadores que participem desta reflexão fotocopiem e multipliquem em sua escola e convidem cada vez mais gente a se somar ao trabalho semanal.
- Que cada um de nós registre suas experiências pessoais em sala de aula relacionadas ao tema da não-violencia para levarmos ao III Fórum Humanista Latino-Americano em Buenos Aires, em novembro, mesmo que não possamos estar todos presentes.
- Criação de um ofício apresentando o grupo de discussão para entrar em escolas e levar a diretorias de ensino, facilitando a multiplicação do trabalho.
- Construir a I Jornada Brasileira de Educação em maio de 2009. A I Jornada Latino-Americana será em Buenos Aires e acontecerá paralelamente ao Fórum Humanista. Foi armada uma equipe promotora interestadual para começar a organizar a Jornada Brasileira: Sabine (Rio), Glenda e Tamara (SP), Cláudia (Floripa) e Izabel (PR).
Foi um fim de semana bem produtivo e enriquecedor! !!!
Paz, Força e Alegria!
Sabine
" Se a única ferramenta que eu tenho é martelo, todo problema vai ser prego".
- Violência na atuação do professor
- Resistência à mudança por parte do coletivo, resistência a novas propostas
- Modelo violento de sistema escolar
- Políticas públicas para educação que precisam de melhorias ( tema da formação continuada do professor é de extrema importância).
- Necessidade de discutir a subjetividade ( o humano do ser humano)
- Material didático: implementação do sistema de apostilas em várias escolas, violência/discriminação apresentada no conteúdo de livros e apostilas, necessidade de que o professor construa seu próprio material para adequar-se ao contexto em que leciona e/ou que o professor analise criteriosamente o material didático que está utilizando, verificando a “cultura implícita”, eliminando as “faíscas” de violência ou de discriminação do livro, da apostila.
- Necessidade de buscar referenciais teóricos
- Necessidade de discutir o ensino à distância ( visão de ensino à distância como acesso a outras opções)
- O que fazer metodologicamente com as dificuldades de minha realidade? - Qual é o sentido dos conteúdos propostos nas unidades escolares?
- Privar o aluno do acesso aos conhecimentos implícitos nos conteúdos (privá-lo de múltiplos olhares)
- Metodologia ( necessidade de propor novas atividades + formas de nos relacionarmos)
PROPOSTAS DE AÇÃO
- Criar um banco de dados coletivo aberto na internet e com publicação periódica em formato impresso com planos de aula não-violentos contemplando os conteúdos propostos nos PCN por nível.
- Realizar uma pesquisa quantitativa (com apoio de Felipe UFPR) em relação à qualidade de vida e o educador. Exemplo: saber quantos profissionais optam por dobrar suas cargas horárias ou trabalhar em várias escolas por questão financeira e quantos optam por qualidade de vida; saber em que condições os que optam por qualidade de vida o fazem (será porque têm apoio financeiro de outros familiares ou porque realmente não colocam o dinheiro como prioridade?) .
- Propor que, a partir do grupo, surja uma "consultoria em não-violência" para apoiar educadores em situações pontuais. Algo como "Tem um problema e quer resolvê-lo de maneira não-violenta? Pergunte-nos como!" A idéia é que muitas vezes o educador quer fazer algo diferente, mas não conta com a ajuda de seus colegas imediatos da comunidade escolar e então poderia recorrer a nós, para debater a questão e buscar uma forma não-violenta de resolver o conflito.
- Realizar um trabalho de auto-conhecimento semanal entre os membros do grupo ( um horário virtualmente e possivelmente com textos circulando pela lista), propondo que todos os educadores que participem desta reflexão fotocopiem e multipliquem em sua escola e convidem cada vez mais gente a se somar ao trabalho semanal.
- Que cada um de nós registre suas experiências pessoais em sala de aula relacionadas ao tema da não-violencia para levarmos ao III Fórum Humanista Latino-Americano em Buenos Aires, em novembro, mesmo que não possamos estar todos presentes.
- Criação de um ofício apresentando o grupo de discussão para entrar em escolas e levar a diretorias de ensino, facilitando a multiplicação do trabalho.
- Construir a I Jornada Brasileira de Educação em maio de 2009. A I Jornada Latino-Americana será em Buenos Aires e acontecerá paralelamente ao Fórum Humanista. Foi armada uma equipe promotora interestadual para começar a organizar a Jornada Brasileira: Sabine (Rio), Glenda e Tamara (SP), Cláudia (Floripa) e Izabel (PR).
Foi um fim de semana bem produtivo e enriquecedor! !!!
Paz, Força e Alegria!
Sabine
sábado, 2 de agosto de 2008
A Mesa no Peabirus
Olá, pessoal!
Como comentei na postagem sobre nosso último encontro, criei uma comunidade na plataforma Peabirus para que também possamos intercambiar por lá. Alguns participantes por lá ainda não se integraram à nossa lista de e-mails, mas estamos realizando esse processo pouco a pouco. Seria muito importante que todos pudessem se somar!
Portanto, alguns esclarecimentos:
- O que é o Peabirus? - é um site de relacionamentos (ao estilo Via6, orkut, facebook) só que com foco em parcerias educacionais e de negócios. Lá estão presentes várias pessoas que trabalham com educação e Informática, ambientes de aprendizado, membros de empresas e organizações/instituições não governamentais.
- Como entrar?
Na página www.peabirus.com.br, do lado esquerdo, existe um cadastre-se para o qual você precisa de um e-mail e uma senha. Além disso, você preenche seu perfil e já começa a poder procurar comunidades.
- A comunidade da nossa mesa:
Depois de se cadastrar, vocês poderão ir a http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=13090 e encontrarão nosso debate. Além disso, existe neste ambiente uma comunidade do Movimento Humanista que também está divulgando o Fórum dentre outros projetos.
Vamos nos linkar! rs
Paz, Força e Alegria!
Como comentei na postagem sobre nosso último encontro, criei uma comunidade na plataforma Peabirus para que também possamos intercambiar por lá. Alguns participantes por lá ainda não se integraram à nossa lista de e-mails, mas estamos realizando esse processo pouco a pouco. Seria muito importante que todos pudessem se somar!
Portanto, alguns esclarecimentos:
- O que é o Peabirus? - é um site de relacionamentos (ao estilo Via6, orkut, facebook) só que com foco em parcerias educacionais e de negócios. Lá estão presentes várias pessoas que trabalham com educação e Informática, ambientes de aprendizado, membros de empresas e organizações/instituições não governamentais.
- Como entrar?
Na página www.peabirus.com.br, do lado esquerdo, existe um cadastre-se para o qual você precisa de um e-mail e uma senha. Além disso, você preenche seu perfil e já começa a poder procurar comunidades.
- A comunidade da nossa mesa:
Depois de se cadastrar, vocês poderão ir a http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=13090 e encontrarão nosso debate. Além disso, existe neste ambiente uma comunidade do Movimento Humanista que também está divulgando o Fórum dentre outros projetos.
Vamos nos linkar! rs
Paz, Força e Alegria!
III Pré-Encontro da Mesa no Rio de Janeiro
Olá, pessoal!!!!
Depois dos dois primeiros encontros que tivemos na Escola Municipal Santo Tomás de Aquino e na casa da Danielle Bessa (coordenadora desta mesma escola), tivemos no dia 31 de Agosto às 15 horas mais um Pré-Encontro do Grupo no Colégio Graham Bell no Rio de Janeiro.
Além de mim, estava presente o Sandro que trabalha com medicina oriental e estuda Educação Física, já participou do Movimento Humanista e hoje atua como voluntário em um trabalho com a terceira idade em Irajá.
Além dele, estava presente a Alessandra França, do Movimento Humanista de Brasília, que está de passagem pela cidade e resolveu vir também e intercambiar. Ela vai participar do Fórum em Curitiba.
Pontos discutidos:
- a necessidade de valorização dos educadores de todos os níveis como os últimos ativistas (junto à classe médica). Não há priorização da Educação se continuamos com um ponto de vista negativo em relação aos professores. Há que se priorizar a união de todos os professores do Brasil e sua organização. Em um dos exemplos mencionados, comentou-se que: uma das dificuldades apresentadas pelos professores para mudarem sua forma de apresentar conteúdos e dinamizar a aula é a pressão do Vestibular. Porém, se os professores estiverem organizados eles podem entrar com ações para impugnar questões baseadas em "decoreba" de vestibulares e concursos públicos em geral.
- a necessidade de que os professores integrantes deste grupo IMPLEMENTEM AÇÕES PRÁTICAS EM SUAS SALAS DE AULA e INTERCAMBIEM ATRAVÉS DESTA LISTA PARA INSPIRAR OS DEMAIS. Neste ponto, Sandro se propôs a aplicar em seu projeto os jogos de relação do manual de jogos comentado por Rodrigo (que já tem experiência em aplicá-los em sala) antes do Fórum para que possamos compartilhar sua experiência por aqui e em Curitiba. Quem mais se habilita?
- Ainda na proposta do Sandro: ele comentou especificamente sobre a necessidade de uma mudança da prática em Educação Física que virou só esporte, que ele denominou "esportização" e muitas vezes sem ao menos ensinar aos alunos como jogar (simplesmente jogando-os na quadra onde os melhores fazem a festa e os que mais precisariam de incentivo e atenção ficam largados). Falou em Jogos Colaborativos.
- Montamos um espaço de discussão no ambiente virtual Peabirus - que é super fácil de acessar e de se inscrever - em que somaram-se outras pessoas Brasil a fora que ainda não estão por aqui. Visitem!
http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=13090
Também levei 2 livros que me pareceram muito interessantes em relação ao tema da não-violência no ensino:
- A Reprodução - elementos para uma teoria do sistema de ensino - de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron
que fala sobre a reprodução do Sistema através das autoridades pedagógicas (Cabeçudo, mas muito bom!) - Editora Vozes.
- A Língua de Eulália - Novela Sociolingüística - de Marcos Bagno - que fala sobre o preconceito lingüístico na escola (nada cabeçudo!!! e muito bom!!!) Editora Contexto.
Paz, Força e Alegria a tod@s!
Depois dos dois primeiros encontros que tivemos na Escola Municipal Santo Tomás de Aquino e na casa da Danielle Bessa (coordenadora desta mesma escola), tivemos no dia 31 de Agosto às 15 horas mais um Pré-Encontro do Grupo no Colégio Graham Bell no Rio de Janeiro.
Além de mim, estava presente o Sandro que trabalha com medicina oriental e estuda Educação Física, já participou do Movimento Humanista e hoje atua como voluntário em um trabalho com a terceira idade em Irajá.
Além dele, estava presente a Alessandra França, do Movimento Humanista de Brasília, que está de passagem pela cidade e resolveu vir também e intercambiar. Ela vai participar do Fórum em Curitiba.
Pontos discutidos:
- a necessidade de valorização dos educadores de todos os níveis como os últimos ativistas (junto à classe médica). Não há priorização da Educação se continuamos com um ponto de vista negativo em relação aos professores. Há que se priorizar a união de todos os professores do Brasil e sua organização. Em um dos exemplos mencionados, comentou-se que: uma das dificuldades apresentadas pelos professores para mudarem sua forma de apresentar conteúdos e dinamizar a aula é a pressão do Vestibular. Porém, se os professores estiverem organizados eles podem entrar com ações para impugnar questões baseadas em "decoreba" de vestibulares e concursos públicos em geral.
- a necessidade de que os professores integrantes deste grupo IMPLEMENTEM AÇÕES PRÁTICAS EM SUAS SALAS DE AULA e INTERCAMBIEM ATRAVÉS DESTA LISTA PARA INSPIRAR OS DEMAIS. Neste ponto, Sandro se propôs a aplicar em seu projeto os jogos de relação do manual de jogos comentado por Rodrigo (que já tem experiência em aplicá-los em sala) antes do Fórum para que possamos compartilhar sua experiência por aqui e em Curitiba. Quem mais se habilita?
- Ainda na proposta do Sandro: ele comentou especificamente sobre a necessidade de uma mudança da prática em Educação Física que virou só esporte, que ele denominou "esportização" e muitas vezes sem ao menos ensinar aos alunos como jogar (simplesmente jogando-os na quadra onde os melhores fazem a festa e os que mais precisariam de incentivo e atenção ficam largados). Falou em Jogos Colaborativos.
- Montamos um espaço de discussão no ambiente virtual Peabirus - que é super fácil de acessar e de se inscrever - em que somaram-se outras pessoas Brasil a fora que ainda não estão por aqui. Visitem!
http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=13090
Também levei 2 livros que me pareceram muito interessantes em relação ao tema da não-violência no ensino:
- A Reprodução - elementos para uma teoria do sistema de ensino - de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron
que fala sobre a reprodução do Sistema através das autoridades pedagógicas (Cabeçudo, mas muito bom!) - Editora Vozes.
- A Língua de Eulália - Novela Sociolingüística - de Marcos Bagno - que fala sobre o preconceito lingüístico na escola (nada cabeçudo!!! e muito bom!!!) Editora Contexto.
Paz, Força e Alegria a tod@s!
segunda-feira, 28 de julho de 2008
REUNIÃO PRESENCIAL DIA 31 DE JULHO - QUINTA-FEIRA
Essa semana tem reunião presencial no Rio de Janeiro no Colégio Graham Bell
RUA MORAIS E SILVA, 94 - TIJUCA
A PARTIR DAS 15 HORAS
PARA TODOS OS INTERESSADOS!
Povo do Rio: convidem todo mundo que vocês conhecem!!!!
Povo de São Paulo e Curitiba: Vocês podem ajudar a organizar reuniões presenciais por aí????
Beijos
Sabine
RUA MORAIS E SILVA, 94 - TIJUCA
A PARTIR DAS 15 HORAS
PARA TODOS OS INTERESSADOS!
Povo do Rio: convidem todo mundo que vocês conhecem!!!!
Povo de São Paulo e Curitiba: Vocês podem ajudar a organizar reuniões presenciais por aí????
Beijos
Sabine
PRIMEIRA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA
Olha aí, gente!
estou postando um primeiro plano de aula no tema, esperando as contribuições de vocês!!!!
Beijos
Vou começar comentando um plano de aula que tenho implementado na escola em que atuo como professora de Inglês do ensino médio - o Colégio Graham Bell - técnico em Telecom, Informática e Eletrônica). No ano passado implementei com as turmas de primeiro, segundo e terceiro ano e esse ano repeti com a turma nova de primeiro ano.
PLANO DE AULA - A ESCOLA É CHATA
INÍCIO: Debate com os alunos a partir da pergunta "A escola é chata? Por quê? Como poderia ser diferente?"
APRESENTAÇÃO DO VÍDEO: "A escola é chata" - baseado no material Pedagogia da Diversidade de Mario Aguillar e Rebeca Bize e na experiência da Campanha Educar para a Não-Violência em escolas. Assistam: http://www.youtube.com/watch?v=Q2STc0KgmF4
APRESENTAÇÃO DA LETRA DA MÚSICA PRESENTE NO VÍDEO "Another brick in the wall" ( já que a aula é de inglês) pedindo aos alunos que identifiquem os erros de redundância na letra e interpretem porque os autores decidiram "cantar errado".
APRESENTAÇÃO DO VÍDEO DA MÚSICA.
DISCUSSÃO DE PROPOSTAS PARA ORGANIZAÇÃO DOS ALUNOS NA ESCOLA.
Comentários: Nas primeiras vezes em que implementei esse plano de aula, a escola passava por uma crise e os alunos ficaram bastante desacreditados em relação á possibilidade de mudança, mas sugeriram a criação de grêmios, cooperativas de trabalho pós-ensino médio e debates. Neste ano, há duas semanas atrás, quando apresentei a aula, as respostas foram bem melhores e os alunos propuseram a criação de um Fórum entre eles para propor mudanças à direção e à coordenação.
Aguardo as experiências de vocês e/ou quais de vocês gostariam de implementar iniciativas em agosto.
Paz, Força e Alegria!
Sabine
estou postando um primeiro plano de aula no tema, esperando as contribuições de vocês!!!!
Beijos
Vou começar comentando um plano de aula que tenho implementado na escola em que atuo como professora de Inglês do ensino médio - o Colégio Graham Bell - técnico em Telecom, Informática e Eletrônica). No ano passado implementei com as turmas de primeiro, segundo e terceiro ano e esse ano repeti com a turma nova de primeiro ano.
PLANO DE AULA - A ESCOLA É CHATA
INÍCIO: Debate com os alunos a partir da pergunta "A escola é chata? Por quê? Como poderia ser diferente?"
APRESENTAÇÃO DO VÍDEO: "A escola é chata" - baseado no material Pedagogia da Diversidade de Mario Aguillar e Rebeca Bize e na experiência da Campanha Educar para a Não-Violência em escolas. Assistam: http://www.youtube.com/watch?v=Q2STc0KgmF4
APRESENTAÇÃO DA LETRA DA MÚSICA PRESENTE NO VÍDEO "Another brick in the wall" ( já que a aula é de inglês) pedindo aos alunos que identifiquem os erros de redundância na letra e interpretem porque os autores decidiram "cantar errado".
APRESENTAÇÃO DO VÍDEO DA MÚSICA.
DISCUSSÃO DE PROPOSTAS PARA ORGANIZAÇÃO DOS ALUNOS NA ESCOLA.
Comentários: Nas primeiras vezes em que implementei esse plano de aula, a escola passava por uma crise e os alunos ficaram bastante desacreditados em relação á possibilidade de mudança, mas sugeriram a criação de grêmios, cooperativas de trabalho pós-ensino médio e debates. Neste ano, há duas semanas atrás, quando apresentei a aula, as respostas foram bem melhores e os alunos propuseram a criação de um Fórum entre eles para propor mudanças à direção e à coordenação.
Aguardo as experiências de vocês e/ou quais de vocês gostariam de implementar iniciativas em agosto.
Paz, Força e Alegria!
Sabine
terça-feira, 15 de julho de 2008
II Reunião da Mesa: EM Santo Tomás de Aquino
No dia 9 de Julho tivemos nosso segundo encontro da Mesa na escola Santo Tomás de Aquino com Danielle, Barbara (professora da educação infantil), Renata ( professora de inglês), Cristina e Leila.
Ficou acordado que pela lista de discussões circularíamos propostas a serem testadas em sala de aula e geraríamos um intercâmbio em relação ao que percebemos como erros, acertos e aprendizagens.
Danielle conseguiu um livro com "planos de aula" não-violentos que podem ser implementados e eu pesquisei textos do Bourdieau e do Passeron sobre a "violência simbòlica".
Agora é partir pro calendário e para somar todos os professores que queiram, em qualquer parte do Brasil, fazer testes sobre como seria uma metodologia de ensino não-violenta em suas salas de aula!
E, é sempre bom lembrar: a Mesa se reúne presencialmente nos dias 22, 23 e 24 de Agosto de 2008 na UFPR em Curitiba ( façam suas malas!)
Paz, Força e Alegria!
Ficou acordado que pela lista de discussões circularíamos propostas a serem testadas em sala de aula e geraríamos um intercâmbio em relação ao que percebemos como erros, acertos e aprendizagens.
Danielle conseguiu um livro com "planos de aula" não-violentos que podem ser implementados e eu pesquisei textos do Bourdieau e do Passeron sobre a "violência simbòlica".
Agora é partir pro calendário e para somar todos os professores que queiram, em qualquer parte do Brasil, fazer testes sobre como seria uma metodologia de ensino não-violenta em suas salas de aula!
E, é sempre bom lembrar: a Mesa se reúne presencialmente nos dias 22, 23 e 24 de Agosto de 2008 na UFPR em Curitiba ( façam suas malas!)
Paz, Força e Alegria!
I Reunião da Mesa: Casa da Danielle
No dia 12 de Junho tivemos nosso primeiro encontro da Mesa Temática na casa de Danielle Bessa, primeira professora a comprar a idéia. Ela é Coordenadora Pedagógica da Escola Municipal Santo Tomás de Aquino, no Leme e convidou educadores para lerem juntos o enquadre (que está na nossa primeira postagem aqui) e conhecerem a proposta do Movimento Humanista, do Fórum e da Mesa.
Estiveram presentes: a Ruth (supervisora educacional da escola), a Leila (da sala de leitura), a Cristina (de geografia), Cecília (de Artes Cênicas), Marisa (de Educação Infantil), Afonso (de Matemática), Danielle (coordenadora pedagógica) e Lia (psicanalista que atua voluntariamente na escola parte de um grupo de estudos sobre violência).
Pontos-chave:
- necessidade de definir melhor o conceito de violência (e estudar muito!!!!)
- necessidade de pesquisar todas as fontes já existentes que possam dar sugestões de atividades em sala puxando o tema da não-violência.
- Como ver a não-violência como metodologia ao invés de simples tema transversal?
- Sugestão: que ampliemos o grupo, convidemos novos educadores e organizações. Cristina sugeriu um grupo que já trabalha com educação infantil.
Paz, Força e Alegria!
Sabine
Estiveram presentes: a Ruth (supervisora educacional da escola), a Leila (da sala de leitura), a Cristina (de geografia), Cecília (de Artes Cênicas), Marisa (de Educação Infantil), Afonso (de Matemática), Danielle (coordenadora pedagógica) e Lia (psicanalista que atua voluntariamente na escola parte de um grupo de estudos sobre violência).
Pontos-chave:
- necessidade de definir melhor o conceito de violência (e estudar muito!!!!)
- necessidade de pesquisar todas as fontes já existentes que possam dar sugestões de atividades em sala puxando o tema da não-violência.
- Como ver a não-violência como metodologia ao invés de simples tema transversal?
- Sugestão: que ampliemos o grupo, convidemos novos educadores e organizações. Cristina sugeriu um grupo que já trabalha com educação infantil.
Paz, Força e Alegria!
Sabine
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Quem somos nós?
METODOLOGIA DE ENSINO NÃO-VIOLENTA
CONTEXTO
Muito tem sido discutido em relação à necessidade de Campanhas contra a violência na escola e algumas iniciativas têm sido implementadas com maior ou menor sucesso. Atividades extra-curriculares, programas de conscientização, em sua grande maioria voltados aos alunos e seus familiares e, por vezes, incluindo a comunidade de maneira mais ampla. Consideramos tais atividades de extremo valor, em especial ao observarmos o cárater de voluntariado e ativismo que muitas vezes as acompanha. No entanto, percebemos que ainda existem poucas iniciativas que abordem a atuação violenta do professor em sala de aula ( bem como a de qualquer outro profissional) reproduzindo mecanicamente os valores de um sistema escolar que precisa de uma reestruturação urgente em termos de relação humana e construção do conhecimento. Queremos portanto propor a discussão urgente de uma metodologia de ensino não-violenta em sala de aula, partindo de testes práticos em escolas interessadas em somarem-se a mesa temática e buscando explorar maneiras de ser e construir uma atitude não-violenta, que vai além do pacifismo, em sala de aula.
O QUE É A NÃO-VIOLÊNCIA PARA NÓS?
- É uma metodologia a partir da qual busca-se a coerência na prática pessoal e profissional cotidiana com o princípio de "tratar os demais como gostaríamos de ser tratados".
- Tem como antecendentes históricos nomes da desobediência civil perante a opressão do sistema, tais como: Mahatma Gandhi, Martin Luther King, entre outros.
- Tem o ser humano como valor e preocupação central.
- Caminha em direção à construção de igualdade de oportunidade para todos
- Reconhece a diversidade pessoal e cultural.
- Desenvolve o verdadeiro conhecimento acima do imposto como verdade absoluta.
- Baseia-se na liberdade de idéias e crenças.
- Rechaça todo tipo de violência (física, econômica, psicológica, moral, racial, religiosa) e todo tipo de discriminação.
PROPOSTA DE TRABALHO
A partir desta mesa, propomos que todos os educadores reflitam acerca de sua prática pedagógica cotidiana, buscando maneiras de reconhecer se aplicam os princípios da não-violência acima citados, se gostariam de aplicá-los e de que forma poderiam fazê-lo. A idéia é realizar um trabalho profundo de auto-conhecimento e de observação da própria prática e implementar em sala de aula atividades que busquem gerar salas de aula mais diversas, menos impositivas e não-discriminadoras.
Estando conscientes de que vivemos em uma sociedade violenta e de nossa missão como educadores de não reproduzir o sistema indigno do ser humano em que atuamos, sabemos que todos somos violentos e que a construção verdadeira de uma metodologia de não-violência passa pela proposição constante de novas formas de ver e planejar a sala de aula.
Por isso propomos:
- Entrar em contato com educadores em todo Brasil que desejem analisar sua prática em sala de aula pela ótica da não-violência e implementar atividades diferenciadas baseadas nos princípios citados acima.
- Gerar um banco de dados com experiências, planos de aula, trabalhos pessoais de auto-conhecimento e sugestões de atividades para implementação dos experimentos não-violentos.
- Criar uma lista de discussão permanente em que os educadores possam compartilhar os erros, acertos e aprendizagens provenientes de suas experiências com o tema em sala de aula.
- Reunir todos os que possam estar presentes no III Fórum Humanista Brasileiro em Curitiba nos dias 23, 24 e 25 de Agosto.
PAZ, FORÇA E ALEGRIA A TODOS!
CONTEXTO
Muito tem sido discutido em relação à necessidade de Campanhas contra a violência na escola e algumas iniciativas têm sido implementadas com maior ou menor sucesso. Atividades extra-curriculares, programas de conscientização, em sua grande maioria voltados aos alunos e seus familiares e, por vezes, incluindo a comunidade de maneira mais ampla. Consideramos tais atividades de extremo valor, em especial ao observarmos o cárater de voluntariado e ativismo que muitas vezes as acompanha. No entanto, percebemos que ainda existem poucas iniciativas que abordem a atuação violenta do professor em sala de aula ( bem como a de qualquer outro profissional) reproduzindo mecanicamente os valores de um sistema escolar que precisa de uma reestruturação urgente em termos de relação humana e construção do conhecimento. Queremos portanto propor a discussão urgente de uma metodologia de ensino não-violenta em sala de aula, partindo de testes práticos em escolas interessadas em somarem-se a mesa temática e buscando explorar maneiras de ser e construir uma atitude não-violenta, que vai além do pacifismo, em sala de aula.
O QUE É A NÃO-VIOLÊNCIA PARA NÓS?
- É uma metodologia a partir da qual busca-se a coerência na prática pessoal e profissional cotidiana com o princípio de "tratar os demais como gostaríamos de ser tratados".
- Tem como antecendentes históricos nomes da desobediência civil perante a opressão do sistema, tais como: Mahatma Gandhi, Martin Luther King, entre outros.
- Tem o ser humano como valor e preocupação central.
- Caminha em direção à construção de igualdade de oportunidade para todos
- Reconhece a diversidade pessoal e cultural.
- Desenvolve o verdadeiro conhecimento acima do imposto como verdade absoluta.
- Baseia-se na liberdade de idéias e crenças.
- Rechaça todo tipo de violência (física, econômica, psicológica, moral, racial, religiosa) e todo tipo de discriminação.
PROPOSTA DE TRABALHO
A partir desta mesa, propomos que todos os educadores reflitam acerca de sua prática pedagógica cotidiana, buscando maneiras de reconhecer se aplicam os princípios da não-violência acima citados, se gostariam de aplicá-los e de que forma poderiam fazê-lo. A idéia é realizar um trabalho profundo de auto-conhecimento e de observação da própria prática e implementar em sala de aula atividades que busquem gerar salas de aula mais diversas, menos impositivas e não-discriminadoras.
Estando conscientes de que vivemos em uma sociedade violenta e de nossa missão como educadores de não reproduzir o sistema indigno do ser humano em que atuamos, sabemos que todos somos violentos e que a construção verdadeira de uma metodologia de não-violência passa pela proposição constante de novas formas de ver e planejar a sala de aula.
Por isso propomos:
- Entrar em contato com educadores em todo Brasil que desejem analisar sua prática em sala de aula pela ótica da não-violência e implementar atividades diferenciadas baseadas nos princípios citados acima.
- Gerar um banco de dados com experiências, planos de aula, trabalhos pessoais de auto-conhecimento e sugestões de atividades para implementação dos experimentos não-violentos.
- Criar uma lista de discussão permanente em que os educadores possam compartilhar os erros, acertos e aprendizagens provenientes de suas experiências com o tema em sala de aula.
- Reunir todos os que possam estar presentes no III Fórum Humanista Brasileiro em Curitiba nos dias 23, 24 e 25 de Agosto.
PAZ, FORÇA E ALEGRIA A TODOS!
O que é uma mesa temática?
3º Fórum Humanista Brasileiro
Formação das Mesas Temáticas
O que são?
São mesas de trabalho formadas por indívduos ou membros de organizações, que se reunem em função de um tema escolhido. As mesas trabalham em 3 tempos; antes,durante e depois do Fórum.
Antes podem ser gerados encontros, reuniões, debates, intercâmbio de materiais, organização de encontros preparatórios, pré Fóruns tematicos ou qualquer outra inciativa que o grupo decida promover. Essas experiências são de grande utilidade tanto para os indivíduos como para o grupo, pois já existe um entrosamento e o amadurecimento do assunto.
Durante o Fórum, esse grupos préviamente organizados recebem a grande diversidade de pessoas que se somam durante o evento,podendo compartilhar o trabalho que já foi realizado, mas com muita abertura para que os novos que cheguem se integrem igualmente.
Depois do Fórum vem o segmento das atividades, ou seja,tudo o que foi debatido, aprendido, ressaltado nos dias de intercâmbio podem se transformar em ações, através das mesas organizadas que decidem continuar trabalhando até o Fórum seguinte.
Quais os temas que podem ser propostos?
Qualquer tema pode ser proposto, desde que não seja violento, nem discriminador. As mesas costumam seguir o eixo central do Fórum, que nesse ano será "Pela Construção da Não-Violência Ativa"
Já existem mesas formadas?
Sim, existem mesas que trabalham de forma continuada após os fóruns anteriores, nesse caso é só consultar no site e ver se o tema de interesse já está proposto, caso contrário, pode-se formar uma nova mesa.
O que é necessário para formar uma nova mesa?
As mesas são formadas a partir de pelo menos 3 pessoas, sendo necessário pelo menos 1 responsável por mesa. Podem ser compostas por participantes individuais ou ligados a organizações. O objetivo desse formato é propiciar o intercâmbio de experiências e o surgimento de uma proposta de ação comum entre todos.
Qual a relação entre as mesas e a organização do Fórum?
As mesas tem autonomia para construir o seu formato e método de trabalho. A organização do Fórum sugere que cada mesa comece a trabalhar previamente à data do fórum, sendo necessário como primeiro passo, o envio da proposta por escrito constando uma breve explicação do tema escolhido para divulgação.As mesas devem organizar seus próprios circuitos de comunicação, enviando semanalmente um resumo à lista do Fórum para que todos possam acompanhar os avanços das mesmas.
Todas as mesas são abertas e de livre participação, não sendo necessário nenhum pré requisito para a participação nas mesmas.
Como as mesas serão divulgadas?
Cada mesa fará sua divulgação levando em conta o slogan, a proposta e os objetivos do III FHB. Neste caso algumas mesas poderão compartilhar os materiais de interesse. Além disso, faremos uma divulgação massiva desde a equipe promotora contemplado todas as mesas de trabalho, através de cartazes, panfletos e site.
APRESENTAÇÃO FINAL
Após o trabalho desenvolvido no Fórum Brasileiro cada mesa terá um tempo determinado para apresentar suas conclusões finais e não poderão passar do tempo fixado pela equipe promotora. Desejamos que estas apresentações se façam em power-point ou em vídeo curto.Todas as conclusões serão arquivadas no site do FHB.
PROPOSTA
O FHB produzirá um documento conjunto a partir das conclusões das mesas temáticas, detectando os reais conflitos e dando um amplo contexto sobre a raiz dos problemas. A partir deste contexto e intercâmbio se elaborará respostas de ações não - violentas em cada área. Estas respostas poderão surgir com diferentes pontos de vista na sua implementação.
Equipe promotora
FHB 2008- Curitiba
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