segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Resoluções do Grupo no III Fórum Humanista Brasileiro em Curitiba

CONFLITOS IDENTIFICADOS

" Se a única ferramenta que eu tenho é martelo, todo problema vai ser prego".

- Violência na atuação do professor
- Resistência à mudança por parte do coletivo, resistência a novas propostas
- Modelo violento de sistema escolar
- Políticas públicas para educação que precisam de melhorias ( tema da formação continuada do professor é de extrema importância).
- Necessidade de discutir a subjetividade ( o humano do ser humano)
- Material didático: implementação do sistema de apostilas em várias escolas, violência/discriminação apresentada no conteúdo de livros e apostilas, necessidade de que o professor construa seu próprio material para adequar-se ao contexto em que leciona e/ou que o professor analise criteriosamente o material didático que está utilizando, verificando a “cultura implícita”, eliminando as “faíscas” de violência ou de discriminação do livro, da apostila.
- Necessidade de buscar referenciais teóricos
- Necessidade de discutir o ensino à distância ( visão de ensino à distância como acesso a outras opções)
- O que fazer metodologicamente com as dificuldades de minha realidade? - Qual é o sentido dos conteúdos propostos nas unidades escolares?
- Privar o aluno do acesso aos conhecimentos implícitos nos conteúdos (privá-lo de múltiplos olhares)
- Metodologia ( necessidade de propor novas atividades + formas de nos relacionarmos)

PROPOSTAS DE AÇÃO

- Criar um banco de dados coletivo aberto na internet e com publicação periódica em formato impresso com planos de aula não-violentos contemplando os conteúdos propostos nos PCN por nível.
- Realizar uma pesquisa quantitativa (com apoio de Felipe UFPR) em relação à qualidade de vida e o educador. Exemplo: saber quantos profissionais optam por dobrar suas cargas horárias ou trabalhar em várias escolas por questão financeira e quantos optam por qualidade de vida; saber em que condições os que optam por qualidade de vida o fazem (será porque têm apoio financeiro de outros familiares ou porque realmente não colocam o dinheiro como prioridade?) .
- Propor que, a partir do grupo, surja uma "consultoria em não-violência" para apoiar educadores em situações pontuais. Algo como "Tem um problema e quer resolvê-lo de maneira não-violenta? Pergunte-nos como!" A idéia é que muitas vezes o educador quer fazer algo diferente, mas não conta com a ajuda de seus colegas imediatos da comunidade escolar e então poderia recorrer a nós, para debater a questão e buscar uma forma não-violenta de resolver o conflito.
- Realizar um trabalho de auto-conhecimento semanal entre os membros do grupo ( um horário virtualmente e possivelmente com textos circulando pela lista), propondo que todos os educadores que participem desta reflexão fotocopiem e multipliquem em sua escola e convidem cada vez mais gente a se somar ao trabalho semanal.
- Que cada um de nós registre suas experiências pessoais em sala de aula relacionadas ao tema da não-violencia para levarmos ao III Fórum Humanista Latino-Americano em Buenos Aires, em novembro, mesmo que não possamos estar todos presentes.
- Criação de um ofício apresentando o grupo de discussão para entrar em escolas e levar a diretorias de ensino, facilitando a multiplicação do trabalho.
- Construir a I Jornada Brasileira de Educação em maio de 2009. A I Jornada Latino-Americana será em Buenos Aires e acontecerá paralelamente ao Fórum Humanista. Foi armada uma equipe promotora interestadual para começar a organizar a Jornada Brasileira: Sabine (Rio), Glenda e Tamara (SP), Cláudia (Floripa) e Izabel (PR).

Foi um fim de semana bem produtivo e enriquecedor! !!!
Paz, Força e Alegria!
Sabine

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