Olá, pessoal!
Uma de nossas resoluções no III Fórum Humanista Brasileiro foi a de criarmos um banco virtual de planos de aula em que vários educadores pudessem postar idéias testadas ou não para a sala de aula.
Aqui está:
http://aulaspelanaoviolencia.blogspot.com
Paz, Força e Alegria!
Sabine
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Resoluções do Grupo no III Fórum Humanista Brasileiro em Curitiba
CONFLITOS IDENTIFICADOS
" Se a única ferramenta que eu tenho é martelo, todo problema vai ser prego".
- Violência na atuação do professor
- Resistência à mudança por parte do coletivo, resistência a novas propostas
- Modelo violento de sistema escolar
- Políticas públicas para educação que precisam de melhorias ( tema da formação continuada do professor é de extrema importância).
- Necessidade de discutir a subjetividade ( o humano do ser humano)
- Material didático: implementação do sistema de apostilas em várias escolas, violência/discriminação apresentada no conteúdo de livros e apostilas, necessidade de que o professor construa seu próprio material para adequar-se ao contexto em que leciona e/ou que o professor analise criteriosamente o material didático que está utilizando, verificando a “cultura implícita”, eliminando as “faíscas” de violência ou de discriminação do livro, da apostila.
- Necessidade de buscar referenciais teóricos
- Necessidade de discutir o ensino à distância ( visão de ensino à distância como acesso a outras opções)
- O que fazer metodologicamente com as dificuldades de minha realidade? - Qual é o sentido dos conteúdos propostos nas unidades escolares?
- Privar o aluno do acesso aos conhecimentos implícitos nos conteúdos (privá-lo de múltiplos olhares)
- Metodologia ( necessidade de propor novas atividades + formas de nos relacionarmos)
PROPOSTAS DE AÇÃO
- Criar um banco de dados coletivo aberto na internet e com publicação periódica em formato impresso com planos de aula não-violentos contemplando os conteúdos propostos nos PCN por nível.
- Realizar uma pesquisa quantitativa (com apoio de Felipe UFPR) em relação à qualidade de vida e o educador. Exemplo: saber quantos profissionais optam por dobrar suas cargas horárias ou trabalhar em várias escolas por questão financeira e quantos optam por qualidade de vida; saber em que condições os que optam por qualidade de vida o fazem (será porque têm apoio financeiro de outros familiares ou porque realmente não colocam o dinheiro como prioridade?) .
- Propor que, a partir do grupo, surja uma "consultoria em não-violência" para apoiar educadores em situações pontuais. Algo como "Tem um problema e quer resolvê-lo de maneira não-violenta? Pergunte-nos como!" A idéia é que muitas vezes o educador quer fazer algo diferente, mas não conta com a ajuda de seus colegas imediatos da comunidade escolar e então poderia recorrer a nós, para debater a questão e buscar uma forma não-violenta de resolver o conflito.
- Realizar um trabalho de auto-conhecimento semanal entre os membros do grupo ( um horário virtualmente e possivelmente com textos circulando pela lista), propondo que todos os educadores que participem desta reflexão fotocopiem e multipliquem em sua escola e convidem cada vez mais gente a se somar ao trabalho semanal.
- Que cada um de nós registre suas experiências pessoais em sala de aula relacionadas ao tema da não-violencia para levarmos ao III Fórum Humanista Latino-Americano em Buenos Aires, em novembro, mesmo que não possamos estar todos presentes.
- Criação de um ofício apresentando o grupo de discussão para entrar em escolas e levar a diretorias de ensino, facilitando a multiplicação do trabalho.
- Construir a I Jornada Brasileira de Educação em maio de 2009. A I Jornada Latino-Americana será em Buenos Aires e acontecerá paralelamente ao Fórum Humanista. Foi armada uma equipe promotora interestadual para começar a organizar a Jornada Brasileira: Sabine (Rio), Glenda e Tamara (SP), Cláudia (Floripa) e Izabel (PR).
Foi um fim de semana bem produtivo e enriquecedor! !!!
Paz, Força e Alegria!
Sabine
" Se a única ferramenta que eu tenho é martelo, todo problema vai ser prego".
- Violência na atuação do professor
- Resistência à mudança por parte do coletivo, resistência a novas propostas
- Modelo violento de sistema escolar
- Políticas públicas para educação que precisam de melhorias ( tema da formação continuada do professor é de extrema importância).
- Necessidade de discutir a subjetividade ( o humano do ser humano)
- Material didático: implementação do sistema de apostilas em várias escolas, violência/discriminação apresentada no conteúdo de livros e apostilas, necessidade de que o professor construa seu próprio material para adequar-se ao contexto em que leciona e/ou que o professor analise criteriosamente o material didático que está utilizando, verificando a “cultura implícita”, eliminando as “faíscas” de violência ou de discriminação do livro, da apostila.
- Necessidade de buscar referenciais teóricos
- Necessidade de discutir o ensino à distância ( visão de ensino à distância como acesso a outras opções)
- O que fazer metodologicamente com as dificuldades de minha realidade? - Qual é o sentido dos conteúdos propostos nas unidades escolares?
- Privar o aluno do acesso aos conhecimentos implícitos nos conteúdos (privá-lo de múltiplos olhares)
- Metodologia ( necessidade de propor novas atividades + formas de nos relacionarmos)
PROPOSTAS DE AÇÃO
- Criar um banco de dados coletivo aberto na internet e com publicação periódica em formato impresso com planos de aula não-violentos contemplando os conteúdos propostos nos PCN por nível.
- Realizar uma pesquisa quantitativa (com apoio de Felipe UFPR) em relação à qualidade de vida e o educador. Exemplo: saber quantos profissionais optam por dobrar suas cargas horárias ou trabalhar em várias escolas por questão financeira e quantos optam por qualidade de vida; saber em que condições os que optam por qualidade de vida o fazem (será porque têm apoio financeiro de outros familiares ou porque realmente não colocam o dinheiro como prioridade?) .
- Propor que, a partir do grupo, surja uma "consultoria em não-violência" para apoiar educadores em situações pontuais. Algo como "Tem um problema e quer resolvê-lo de maneira não-violenta? Pergunte-nos como!" A idéia é que muitas vezes o educador quer fazer algo diferente, mas não conta com a ajuda de seus colegas imediatos da comunidade escolar e então poderia recorrer a nós, para debater a questão e buscar uma forma não-violenta de resolver o conflito.
- Realizar um trabalho de auto-conhecimento semanal entre os membros do grupo ( um horário virtualmente e possivelmente com textos circulando pela lista), propondo que todos os educadores que participem desta reflexão fotocopiem e multipliquem em sua escola e convidem cada vez mais gente a se somar ao trabalho semanal.
- Que cada um de nós registre suas experiências pessoais em sala de aula relacionadas ao tema da não-violencia para levarmos ao III Fórum Humanista Latino-Americano em Buenos Aires, em novembro, mesmo que não possamos estar todos presentes.
- Criação de um ofício apresentando o grupo de discussão para entrar em escolas e levar a diretorias de ensino, facilitando a multiplicação do trabalho.
- Construir a I Jornada Brasileira de Educação em maio de 2009. A I Jornada Latino-Americana será em Buenos Aires e acontecerá paralelamente ao Fórum Humanista. Foi armada uma equipe promotora interestadual para começar a organizar a Jornada Brasileira: Sabine (Rio), Glenda e Tamara (SP), Cláudia (Floripa) e Izabel (PR).
Foi um fim de semana bem produtivo e enriquecedor! !!!
Paz, Força e Alegria!
Sabine
sábado, 2 de agosto de 2008
A Mesa no Peabirus
Olá, pessoal!
Como comentei na postagem sobre nosso último encontro, criei uma comunidade na plataforma Peabirus para que também possamos intercambiar por lá. Alguns participantes por lá ainda não se integraram à nossa lista de e-mails, mas estamos realizando esse processo pouco a pouco. Seria muito importante que todos pudessem se somar!
Portanto, alguns esclarecimentos:
- O que é o Peabirus? - é um site de relacionamentos (ao estilo Via6, orkut, facebook) só que com foco em parcerias educacionais e de negócios. Lá estão presentes várias pessoas que trabalham com educação e Informática, ambientes de aprendizado, membros de empresas e organizações/instituições não governamentais.
- Como entrar?
Na página www.peabirus.com.br, do lado esquerdo, existe um cadastre-se para o qual você precisa de um e-mail e uma senha. Além disso, você preenche seu perfil e já começa a poder procurar comunidades.
- A comunidade da nossa mesa:
Depois de se cadastrar, vocês poderão ir a http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=13090 e encontrarão nosso debate. Além disso, existe neste ambiente uma comunidade do Movimento Humanista que também está divulgando o Fórum dentre outros projetos.
Vamos nos linkar! rs
Paz, Força e Alegria!
Como comentei na postagem sobre nosso último encontro, criei uma comunidade na plataforma Peabirus para que também possamos intercambiar por lá. Alguns participantes por lá ainda não se integraram à nossa lista de e-mails, mas estamos realizando esse processo pouco a pouco. Seria muito importante que todos pudessem se somar!
Portanto, alguns esclarecimentos:
- O que é o Peabirus? - é um site de relacionamentos (ao estilo Via6, orkut, facebook) só que com foco em parcerias educacionais e de negócios. Lá estão presentes várias pessoas que trabalham com educação e Informática, ambientes de aprendizado, membros de empresas e organizações/instituições não governamentais.
- Como entrar?
Na página www.peabirus.com.br, do lado esquerdo, existe um cadastre-se para o qual você precisa de um e-mail e uma senha. Além disso, você preenche seu perfil e já começa a poder procurar comunidades.
- A comunidade da nossa mesa:
Depois de se cadastrar, vocês poderão ir a http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=13090 e encontrarão nosso debate. Além disso, existe neste ambiente uma comunidade do Movimento Humanista que também está divulgando o Fórum dentre outros projetos.
Vamos nos linkar! rs
Paz, Força e Alegria!
III Pré-Encontro da Mesa no Rio de Janeiro
Olá, pessoal!!!!
Depois dos dois primeiros encontros que tivemos na Escola Municipal Santo Tomás de Aquino e na casa da Danielle Bessa (coordenadora desta mesma escola), tivemos no dia 31 de Agosto às 15 horas mais um Pré-Encontro do Grupo no Colégio Graham Bell no Rio de Janeiro.
Além de mim, estava presente o Sandro que trabalha com medicina oriental e estuda Educação Física, já participou do Movimento Humanista e hoje atua como voluntário em um trabalho com a terceira idade em Irajá.
Além dele, estava presente a Alessandra França, do Movimento Humanista de Brasília, que está de passagem pela cidade e resolveu vir também e intercambiar. Ela vai participar do Fórum em Curitiba.
Pontos discutidos:
- a necessidade de valorização dos educadores de todos os níveis como os últimos ativistas (junto à classe médica). Não há priorização da Educação se continuamos com um ponto de vista negativo em relação aos professores. Há que se priorizar a união de todos os professores do Brasil e sua organização. Em um dos exemplos mencionados, comentou-se que: uma das dificuldades apresentadas pelos professores para mudarem sua forma de apresentar conteúdos e dinamizar a aula é a pressão do Vestibular. Porém, se os professores estiverem organizados eles podem entrar com ações para impugnar questões baseadas em "decoreba" de vestibulares e concursos públicos em geral.
- a necessidade de que os professores integrantes deste grupo IMPLEMENTEM AÇÕES PRÁTICAS EM SUAS SALAS DE AULA e INTERCAMBIEM ATRAVÉS DESTA LISTA PARA INSPIRAR OS DEMAIS. Neste ponto, Sandro se propôs a aplicar em seu projeto os jogos de relação do manual de jogos comentado por Rodrigo (que já tem experiência em aplicá-los em sala) antes do Fórum para que possamos compartilhar sua experiência por aqui e em Curitiba. Quem mais se habilita?
- Ainda na proposta do Sandro: ele comentou especificamente sobre a necessidade de uma mudança da prática em Educação Física que virou só esporte, que ele denominou "esportização" e muitas vezes sem ao menos ensinar aos alunos como jogar (simplesmente jogando-os na quadra onde os melhores fazem a festa e os que mais precisariam de incentivo e atenção ficam largados). Falou em Jogos Colaborativos.
- Montamos um espaço de discussão no ambiente virtual Peabirus - que é super fácil de acessar e de se inscrever - em que somaram-se outras pessoas Brasil a fora que ainda não estão por aqui. Visitem!
http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=13090
Também levei 2 livros que me pareceram muito interessantes em relação ao tema da não-violência no ensino:
- A Reprodução - elementos para uma teoria do sistema de ensino - de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron
que fala sobre a reprodução do Sistema através das autoridades pedagógicas (Cabeçudo, mas muito bom!) - Editora Vozes.
- A Língua de Eulália - Novela Sociolingüística - de Marcos Bagno - que fala sobre o preconceito lingüístico na escola (nada cabeçudo!!! e muito bom!!!) Editora Contexto.
Paz, Força e Alegria a tod@s!
Depois dos dois primeiros encontros que tivemos na Escola Municipal Santo Tomás de Aquino e na casa da Danielle Bessa (coordenadora desta mesma escola), tivemos no dia 31 de Agosto às 15 horas mais um Pré-Encontro do Grupo no Colégio Graham Bell no Rio de Janeiro.
Além de mim, estava presente o Sandro que trabalha com medicina oriental e estuda Educação Física, já participou do Movimento Humanista e hoje atua como voluntário em um trabalho com a terceira idade em Irajá.
Além dele, estava presente a Alessandra França, do Movimento Humanista de Brasília, que está de passagem pela cidade e resolveu vir também e intercambiar. Ela vai participar do Fórum em Curitiba.
Pontos discutidos:
- a necessidade de valorização dos educadores de todos os níveis como os últimos ativistas (junto à classe médica). Não há priorização da Educação se continuamos com um ponto de vista negativo em relação aos professores. Há que se priorizar a união de todos os professores do Brasil e sua organização. Em um dos exemplos mencionados, comentou-se que: uma das dificuldades apresentadas pelos professores para mudarem sua forma de apresentar conteúdos e dinamizar a aula é a pressão do Vestibular. Porém, se os professores estiverem organizados eles podem entrar com ações para impugnar questões baseadas em "decoreba" de vestibulares e concursos públicos em geral.
- a necessidade de que os professores integrantes deste grupo IMPLEMENTEM AÇÕES PRÁTICAS EM SUAS SALAS DE AULA e INTERCAMBIEM ATRAVÉS DESTA LISTA PARA INSPIRAR OS DEMAIS. Neste ponto, Sandro se propôs a aplicar em seu projeto os jogos de relação do manual de jogos comentado por Rodrigo (que já tem experiência em aplicá-los em sala) antes do Fórum para que possamos compartilhar sua experiência por aqui e em Curitiba. Quem mais se habilita?
- Ainda na proposta do Sandro: ele comentou especificamente sobre a necessidade de uma mudança da prática em Educação Física que virou só esporte, que ele denominou "esportização" e muitas vezes sem ao menos ensinar aos alunos como jogar (simplesmente jogando-os na quadra onde os melhores fazem a festa e os que mais precisariam de incentivo e atenção ficam largados). Falou em Jogos Colaborativos.
- Montamos um espaço de discussão no ambiente virtual Peabirus - que é super fácil de acessar e de se inscrever - em que somaram-se outras pessoas Brasil a fora que ainda não estão por aqui. Visitem!
http://www.peabirus.com.br/redes/form/post?topico_id=13090
Também levei 2 livros que me pareceram muito interessantes em relação ao tema da não-violência no ensino:
- A Reprodução - elementos para uma teoria do sistema de ensino - de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron
que fala sobre a reprodução do Sistema através das autoridades pedagógicas (Cabeçudo, mas muito bom!) - Editora Vozes.
- A Língua de Eulália - Novela Sociolingüística - de Marcos Bagno - que fala sobre o preconceito lingüístico na escola (nada cabeçudo!!! e muito bom!!!) Editora Contexto.
Paz, Força e Alegria a tod@s!
segunda-feira, 28 de julho de 2008
REUNIÃO PRESENCIAL DIA 31 DE JULHO - QUINTA-FEIRA
Essa semana tem reunião presencial no Rio de Janeiro no Colégio Graham Bell
RUA MORAIS E SILVA, 94 - TIJUCA
A PARTIR DAS 15 HORAS
PARA TODOS OS INTERESSADOS!
Povo do Rio: convidem todo mundo que vocês conhecem!!!!
Povo de São Paulo e Curitiba: Vocês podem ajudar a organizar reuniões presenciais por aí????
Beijos
Sabine
RUA MORAIS E SILVA, 94 - TIJUCA
A PARTIR DAS 15 HORAS
PARA TODOS OS INTERESSADOS!
Povo do Rio: convidem todo mundo que vocês conhecem!!!!
Povo de São Paulo e Curitiba: Vocês podem ajudar a organizar reuniões presenciais por aí????
Beijos
Sabine
PRIMEIRA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA
Olha aí, gente!
estou postando um primeiro plano de aula no tema, esperando as contribuições de vocês!!!!
Beijos
Vou começar comentando um plano de aula que tenho implementado na escola em que atuo como professora de Inglês do ensino médio - o Colégio Graham Bell - técnico em Telecom, Informática e Eletrônica). No ano passado implementei com as turmas de primeiro, segundo e terceiro ano e esse ano repeti com a turma nova de primeiro ano.
PLANO DE AULA - A ESCOLA É CHATA
INÍCIO: Debate com os alunos a partir da pergunta "A escola é chata? Por quê? Como poderia ser diferente?"
APRESENTAÇÃO DO VÍDEO: "A escola é chata" - baseado no material Pedagogia da Diversidade de Mario Aguillar e Rebeca Bize e na experiência da Campanha Educar para a Não-Violência em escolas. Assistam: http://www.youtube.com/watch?v=Q2STc0KgmF4
APRESENTAÇÃO DA LETRA DA MÚSICA PRESENTE NO VÍDEO "Another brick in the wall" ( já que a aula é de inglês) pedindo aos alunos que identifiquem os erros de redundância na letra e interpretem porque os autores decidiram "cantar errado".
APRESENTAÇÃO DO VÍDEO DA MÚSICA.
DISCUSSÃO DE PROPOSTAS PARA ORGANIZAÇÃO DOS ALUNOS NA ESCOLA.
Comentários: Nas primeiras vezes em que implementei esse plano de aula, a escola passava por uma crise e os alunos ficaram bastante desacreditados em relação á possibilidade de mudança, mas sugeriram a criação de grêmios, cooperativas de trabalho pós-ensino médio e debates. Neste ano, há duas semanas atrás, quando apresentei a aula, as respostas foram bem melhores e os alunos propuseram a criação de um Fórum entre eles para propor mudanças à direção e à coordenação.
Aguardo as experiências de vocês e/ou quais de vocês gostariam de implementar iniciativas em agosto.
Paz, Força e Alegria!
Sabine
estou postando um primeiro plano de aula no tema, esperando as contribuições de vocês!!!!
Beijos
Vou começar comentando um plano de aula que tenho implementado na escola em que atuo como professora de Inglês do ensino médio - o Colégio Graham Bell - técnico em Telecom, Informática e Eletrônica). No ano passado implementei com as turmas de primeiro, segundo e terceiro ano e esse ano repeti com a turma nova de primeiro ano.
PLANO DE AULA - A ESCOLA É CHATA
INÍCIO: Debate com os alunos a partir da pergunta "A escola é chata? Por quê? Como poderia ser diferente?"
APRESENTAÇÃO DO VÍDEO: "A escola é chata" - baseado no material Pedagogia da Diversidade de Mario Aguillar e Rebeca Bize e na experiência da Campanha Educar para a Não-Violência em escolas. Assistam: http://www.youtube.com/watch?v=Q2STc0KgmF4
APRESENTAÇÃO DA LETRA DA MÚSICA PRESENTE NO VÍDEO "Another brick in the wall" ( já que a aula é de inglês) pedindo aos alunos que identifiquem os erros de redundância na letra e interpretem porque os autores decidiram "cantar errado".
APRESENTAÇÃO DO VÍDEO DA MÚSICA.
DISCUSSÃO DE PROPOSTAS PARA ORGANIZAÇÃO DOS ALUNOS NA ESCOLA.
Comentários: Nas primeiras vezes em que implementei esse plano de aula, a escola passava por uma crise e os alunos ficaram bastante desacreditados em relação á possibilidade de mudança, mas sugeriram a criação de grêmios, cooperativas de trabalho pós-ensino médio e debates. Neste ano, há duas semanas atrás, quando apresentei a aula, as respostas foram bem melhores e os alunos propuseram a criação de um Fórum entre eles para propor mudanças à direção e à coordenação.
Aguardo as experiências de vocês e/ou quais de vocês gostariam de implementar iniciativas em agosto.
Paz, Força e Alegria!
Sabine
terça-feira, 15 de julho de 2008
II Reunião da Mesa: EM Santo Tomás de Aquino
No dia 9 de Julho tivemos nosso segundo encontro da Mesa na escola Santo Tomás de Aquino com Danielle, Barbara (professora da educação infantil), Renata ( professora de inglês), Cristina e Leila.
Ficou acordado que pela lista de discussões circularíamos propostas a serem testadas em sala de aula e geraríamos um intercâmbio em relação ao que percebemos como erros, acertos e aprendizagens.
Danielle conseguiu um livro com "planos de aula" não-violentos que podem ser implementados e eu pesquisei textos do Bourdieau e do Passeron sobre a "violência simbòlica".
Agora é partir pro calendário e para somar todos os professores que queiram, em qualquer parte do Brasil, fazer testes sobre como seria uma metodologia de ensino não-violenta em suas salas de aula!
E, é sempre bom lembrar: a Mesa se reúne presencialmente nos dias 22, 23 e 24 de Agosto de 2008 na UFPR em Curitiba ( façam suas malas!)
Paz, Força e Alegria!
Ficou acordado que pela lista de discussões circularíamos propostas a serem testadas em sala de aula e geraríamos um intercâmbio em relação ao que percebemos como erros, acertos e aprendizagens.
Danielle conseguiu um livro com "planos de aula" não-violentos que podem ser implementados e eu pesquisei textos do Bourdieau e do Passeron sobre a "violência simbòlica".
Agora é partir pro calendário e para somar todos os professores que queiram, em qualquer parte do Brasil, fazer testes sobre como seria uma metodologia de ensino não-violenta em suas salas de aula!
E, é sempre bom lembrar: a Mesa se reúne presencialmente nos dias 22, 23 e 24 de Agosto de 2008 na UFPR em Curitiba ( façam suas malas!)
Paz, Força e Alegria!
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